sexta-feira, 2 de dezembro de 2011





É um vento que passa e que leva
Raia o brilho de cor amarela
Planta o pé no chão
O amor dando volta na terra
Arco íris de luz aquarela
Banda coração

Vamos ver o pôr do sol
Me dê a mão
Uma estrela só
Não é constelação
Sem destino vamos juntos
Passear feito nuvens no céu
Derramar a tinta colorir papel

E amanhecer nós dois
Perfume, bem me quer
Tem biscoito, queijo, bolo
Leite no café


domingo, 27 de novembro de 2011

A Virgem, a Mártir, a Santa e a Bruxa





São estas as quatro maneiras da mulher comungar com o universo:

A Virgem: possui o poder do homem e da mulher.Está condenada a Solidão, mas a solidão revela seus segredos. Este é o preço da Virgem - não precisar de ninguém, consumir-se em seu amor por todos, e através da Solidão descobrir a sabedoria do mundo.

E a Mártir. A Martir possui o poder daqueles a quem a dor e o sofrimento não podem causar mal.Entrega-se, sofre, e através do Sacrifício descobre a sabedoria do mundo.

A Santa, possuia coragem daquelas para quem Dar é a única maneira de receber. São um poço sem fundo, onde as pessoas bebem sem parar. E, se falta água em seu poço, a Santa entrega seu próprio sangue, pra que as pessoas não cessem jamais debeber. Através da Entrega, a Santa descobre a Sabedoria do mundo.

E finalmente, a Bruxa, mulher capaz de deixar sua intuição guiá-la , que está sempre em comunhão com o seu ambiente, e que não tem medo de enfrentar os obstáculos da vida. Faz da vida seu lazer, vive o Amor de todas as formas, pois não tem medo da dor, faz da Alegria de cada momento a intensidade de toda uma vida.Através do Prazer, a Bruxa descobre a sabedoria do mundo.


sábado, 26 de novembro de 2011

Eterno.





 
Faça alguma coisa que seja sua;
Não copie!
Seja o melhor no que você faz;
Não plagie;
Use seu intelecto para criar coisas novas,
Para deixar seu nome escrito na historia.
É muito fácil fazer citações,
Difícil é escrever as citações que muitas pessoas vão usar.
Faça valer a pena o intervalo do seu nascimento á sua morte.


Verônica Von Linde


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Deus usa as coisas




Deus costuma usar a solidão
Para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva para que possamos
Compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer
nos mostrar a importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar
sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos
Compreender o valor do despertar.
Outras vezes usa a doença, quando quer
Nos mostrar a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo,
para nos ensinar a andar sobre a água.
Às vezes, usa a terra, para que possamos
Compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer
Nos mostrar a importância da vida.


Paulo Coelho

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Louca de saudade



Sem você como a minha vida ficará
Vou sofrer o que será de mim sem teu amor
Fique aqui ao meu lado é teu lugar
Eu estou tão apaixonada fica por favor
Não deixe que nada nos separe
Pense um pouco mais
Sem você comigo não vou suportar
Nada no mundo substitui você
Louca de saudade vou te procurar no mundo inteiro
E se alguém ousar dizer que não te amei
Saiba que ainda está por nascer amor tão verdadeiro
De norte a sul vou procurar por ti
Faça sol, faça chuva não vou desistir
E quando eu te encontrar
Sei que tudo vai mudar
Nosso amor eternizar

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Solitário







Como um fantasma que se refugia
Na solidão da natureza morta,
Por trás dos ermos túmulos, um dia,
Eu fui refugiar-me à tua porta!

Fazia frio e o frio que fazia
Não era esse que a carne nos contorta...
Cortava assim como em carniçaria
O aço das facas incisivas corta!

Mas tu não vieste ver minha Desgraça!
E eu saí, como quem tudo repele,
-- Velho caixão a carregar destroços --

Levando apenas na tumba carcaça
O pergaminho singular da pele
E o chocalho fatídico dos ossos!
Augusto dos anjos

domingo, 20 de novembro de 2011

Amor?






Oh, amor! Aquele que sinto arder em minhas veias;
Que dilata meu coração;
Vem á me sem dor;
Sem maldade;
Sem prisões;
Ti quero perto de me para trazer a felicidade,
Não cobrança de um ser humano perfeito.
Venha á me como  o mar vem á areia,
Para completar-me.


Verônica Von Linde